Assim como as termoelétricas, no início do milênio, ou seja, na década passada, que começou com vários apagões pelo país inteiro, as usinas eólicas são consideradas prioritárias pelo governo.

No último dia da 4ª Brazil Windpower, portaria publicada no Diário Oficial da União informava que foram considerados prioritários os projetos da EOL Atlântida II Parque Eólico e da Atlântida IV Parque Eólico, do grupo CPFL Energias Renováveis S.A., ambas em Palmares, no Rio Grande do Sul. Também foram qualificadas como prioridades a EOL Caetité e a EOL Pilões, ambas em Caetité, na Bahia, do grupo Renova Energia.

Os dois estados têm uma participação expressiva no setor eólico: a Bahia é o segundo maior em número de projetos, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte, e o Rio Grande do Sul caminha bem próximo, na busca da liderança no ranking.

Em julho do ano passado, o grupo Renova inaugurou em Caetité, sudoeste da Bahia, o maior complexo de energia eólica da América Latina: o Complexo Eólico Alto Sertão-I, com 14 parques eólicos que comportam 184 aerogeradores e 293,6 MW de capacidade instalada, contratada no Leilão de Energia Reserva (LER) de 2009. Estendendo-se pelos municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi, o parque tem capacidade instalada suficiente para o consumo de uma cidade de 540 mil residências, ou 2,16 milhões de habitantes.

Com os leilões de energia nova subsequentes, a empresa desenvolve mais 15 parques eólicos na mesma região da Bahia, a fim de promover a sinergia com os investimentos já em curso. O grupo Renova Energia investiu R$ 1,2 bilhão na instalação de 14 parques eólicos.

O Rio Grande do Sul, que abriga 15 parques eólicos no estado, terá até 2017 mais 40 empreendimentos, entre os quais oito em Palmares do Sul. No início do ano passado a CPFL Renováveis adquiriu os quatro parques eólicos a serem construídos no município, denominados Atlântica I, II, IV e V, que somam potência instalada total de 120 MW e garantia física de 52,7 MW médios. A construção do Parque Eólico de Palmares é financiada pelo BNDES.

Fonte: Portal Petróleo e energia - Publicado por: Bia Teixeira - 21/10/2013

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