A Articulação Antinuclear Brasileira (AAB) foi criada em 2011 e é Integrada por indivíduos, entidades, movimentos socioambientais e pesquisadores.
Buscamos fortalecer a luta antinuclear, defendendo o uso de energias renováveis e de um Brasil livre do nuclear.
Postado por Articulação Antinuclear BR em 26 novembro 2021 às 9:42 0 Comentários 0 Curtiram isto
Acontece neste sábado as 16h, nossa live com o tema "Impactos da mineração de urânio em Minas Gerais e Bahia".
A Mina do Cercado na cidade de Caldas -MG, foi o primeiro local do Brasil a se explorar urânio. Esta mina se esgotou, e encontra-se num quadro de sucateamento. O que se agrava com o depósito ilegal na mina de milhares de toneladas de lixo nuclear, produzidos pela extinta Nuclemon-SP. Em Caetité (BA) onde temos a segunda mina de urânio, a situação não é diferente!
A Mina Cachoeira também contamina o meio-ambiente. Estudos apontam para altos índices de câncer. Movimentos populares denunciam tentativas de controle social, e até mesmo atestados de óbitos que não colocam a causa real da morte.
Nesta live teremos a presença de Silvana Torquato, Engenheira Florestal. Daniel Tygel, Aliança pela Pedra Branca.Gilmar Santos, agente pela Comissão Pastoral da Terra. Moderação: Joelma do Couto, fotodocumentarista e coord. de comunicação do Projeto Ed. Antinuclear.
Postado por Articulação Antinuclear BR em 26 novembro 2021 às 9:36 0 Comentários 0 Curtiram isto
Postado por Articulação Antinuclear BR em 19 novembro 2021 às 22:33 0 Comentários 0 Curtiram isto
Por décadas, ex-trabalhadores da Indústria Nuclear Brasileira trabalharam no processamento de terras raras (radioativas), sem sequer ter o direito de saber com que tipo de produto estavam trabalhando. A Nuclemon gerou milhares de toneladas de lixo atômico armazenado de forma irregular nas cidades de São Paulo capital, Itú-SP e Caldas-MG. Um passivo ambiental com potencial contaminante de milhares de anos.
Apenas em setembro de 1987, quando uma cápsula de Césio 137 causou, na cidade de Goiânia, o maior acidente radiológico em zona urbana do mundo, que os trabalhadores da antiga Nuclemon, começaram a ligar os pontos e entender com o que estavam trabalhando. Já era tarde, os anos de trabalho desumano e irresponsável por parte da Indústria Nuclear Brasileira haviam contaminado milhares de trabalhadores.
Participam desta live:
Sonia Felipone: Terapeuta Ocupacional, mestre em Gestão do Trabalho e Meio Ambiente.
Marcos Cripa, professor do curso de jornalismo da PUC-SP.
Odesson Alves Ferreira: Ex presidente da AVCésio - Associação das Vítimas do Césio-137.
Moderação:
Joelma do Couto, Articulação Antinuclear Brasileira
Postado por Articulação Antinuclear BR em 25 setembro 2019 às 20:36 0 Comentários 0 Curtiram isto
A empresa federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) tem que apresentar uma solução para a retirada do material radioativo enterrado na mina de Poços de Caldas (MG) durante as últimas décadas. A exigência para a solução do problema foi feita ontem (20/9), durante o seminário “Caldas deu Urânio para o Brasil, mas o que restou?”, na cidade mineira, que debateu um dos grandes problemas gerados pela indústria nuclear brasileira. Os especialistas e interessados na questão estão formatando uma agenda para acompanhar e divulgar os processos de descomissionamento da unidade, a cargo da INB, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
A mina do Campo do Cercado ou Mina Osamu Utsumi, foi o primeiro complexo minero-industrial brasileiro para a produção de concentrado de urânio. Com slogan “Caldas dá urânio para o Brasil”, a unidade começou a operar em 1982, mas vinha sendo utilizado como depósito muito antes. Suas atividades foram encerradas em 1995, devido à baixa produtividade, alto custo para produção e a descoberta de uma jazida de urânio muito mais rentável no município de Caetité (BA). Para se ter ideia do legado de problemas, a unidade em Caldas armazenava, em 2018, cerca de 16 mil toneladas de Torta II, resíduo proveniente do tratamento químico da monazita. O material é resultante de processos industriais realizados desde a década de 40, pela antiga Usina de Santo Amaro (Usam), em São Paulo.
As atividades da mina do Campo do Cercado cessaram, mas a empresa deixou para trás um grande passivo ambiental para ser resolvido, como tantos outros, ainda hoje sem solução. Vítimas da bomba atômica atirada pelos Estados Unidos contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra, também participaram do evento e condenaram o uso da energia nuclear. Representantes de…
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