Sistema energético brasileiro: os riscos da energia nuclear

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Em meio a dificuldades no abastecimento energético, o país está se
colocando a alternativa da energia nuclear. Será que é esse o caminho?
O mundo tem hoje 434 reatores nucleares espalhados por 30 países.
A explosão da usina nuclear de Fukushima abriu um novo momento para a
indústria nuclear no mundo. A Alemanha, madrinha do programa nuclear
brasileiro, anunciou o abandonou dessa tecnologia de produção de energia e
pretende desligar todos os seus reatores até 2022. O Japão ensaiou o mesmo
movimento, mas tem 60% de sua energia produzida por reatores, então a opção
foi reforçar as regras de segurança.
O mesmo movimento de abandono da matriz energética nuclear está sendo feito
nos Estados Unidos, mas lá a questão é a concorrência com o gás de xisto,
mais barato. Mesmo assim, o governo diz que sem usinas nucleares não há
como reduzir a produção de gases de efeito estufa.
No Brasil, apenas 2,7% da energia elétrica é produzida pelos reatores de
Angra I e II. Mas o governo retomou a construção de Angra III, e anunciou
que até 2030 haverá mais quatro usinas nucleares, desta vez no Nordeste.
Em meio a dificuldades no abastecimento hidrelétrico, o país está se
colocando a alternativa da energia nuclear. Será que é esse o caminho?
Para discutir esse panorama, o convidado do Ponto de Vista é o arquiteto e
ativista social Chico Whitaker, que integra a coalisão por um brasil livre
de usinas nucleares.
Convidado: Chico Whitaker, arquiteto e ativista social
Apresentação: Vânia Alves

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