Por décadas, ex-trabalhadores da Indústria Nuclear Brasileira trabalharam no processamento de terras raras (radioativas), sem sequer ter o direito de saber com que tipo de produto estavam trabalhando. A Nuclemon gerou milhares de toneladas de lixo atômico armazenado de forma irregular nas cidades de São Paulo capital, Itú-SP e Caldas-MG. Um passivo ambiental com potencial contaminante de milhares de anos.
Apenas em setembro de 1987, quando uma cápsula de Césio 137 causou, na cidade de Goiânia, o maior acidente radiológico em zona urbana do mundo, que os trabalhadores da antiga Nuclemon, começaram a ligar os pontos e entender com o que estavam trabalhando. Já era tarde, os anos de trabalho desumano e irresponsável por parte da Indústria Nuclear Brasileira haviam contaminado milhares de trabalhadores.
Participam desta live:
Sonia Felipone: Terapeuta Ocupacional, mestre em Gestão do Trabalho e Meio Ambiente.
Marcos Cripa, professor do curso de jornalismo da PUC-SP.
Odesson Alves Ferreira: Ex presidente da AVCésio - Associação das Vítimas do Césio-137.
Moderação:
Joelma do Couto, Articulação Antinuclear Brasileira
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