Campanha nacional pela produção e uso da energia solar descentralizada

FÓRUM MUDANÇAS CLIMÁTICAS E JUSTIÇA SOCIAL
Folder da campanha solar

O QUE VAMOS CONQUISTAR

Mobilização de todo o país em  favor da produção de energia solar descentralizada, em cada casa, prédio público, hospitais, escolas, empresas, prédios comerciais e residenciais.

Estimular os que tiverem condições a fazer este investimento. Ele ajuda a enfrentar o aquecimento e as mudanças climáticas e a diminuir os gastos com energia.

Unir os movimentos, pastorais e organizações sociais para conquistar uma verdadeira política pública de produção e uso da energia elétrica descentralizada, de modo especial a solar, pois há sol abundante em todas as regiões.

É fundamental que se deixe de produzir energia para favorecer grandes empresas que exploram e exportam bens naturais; que se faça a repotenciação das hidrelétricas existentes; que se deixe de fazer hidrelétricas na Amazônia e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em todo o país, evitando agressões aos povos indígenas, às comunidades tradicionais e ao meio ambiente da vida.

VOCÊ SABE?

Que a região com menos sol do Brasil tem 40% mais luz solar do que a Alemanha?

Que, assim mesmo, a Alemanha é líder mundial em energia solar?

Que com 5% dos raios de sol que caem em solo brasileiro dá para garantir a energia elétrica que o país precisa?

Que uma empresa chinesa anunciou que abrirá 5 mil lojas de componentes de energia solar no Brasil nos próximos cinco anos?

Que cada metro quadrado de energia solar evita 56 metros quadrados de área inundada por hidrelétrica?

O QUE JÁ PODE SER FEITO

A partir da Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica, de 17 de abril de 2012 (http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Ide...), cada família, instituição pública, igreja ou empresa já pode tornar-se micro ou minigeradora de energia elétrica tendo como fonte o sol (ou o vento, a água, a biomassa, ou diversas fontes combinadas) e trocar energia com a empresa distribuidora de sua região.

Isso é um avanço. Até agora, o microgerador precisava de baterias para guardar energia, que é coisa cara, e contamina o ambiente. A nova regra exige que as distribuidoras aceitem trocar energia elétrica.

Como assim? Sempre que a energia produzida é maior que a consumida, ela entra na rede pública; quando o produtor de energia solar consome energia sem produzir, ele usa energia da rede pública; no fi nal do mês, terá crédito ou débito, dependendo da quantidade produzida e consumida.

O QUE FALTA FAZER

Mas, será que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e o governo querem mesmo promover a geração de energia elétrica descentralizada e com fontes mais limpas, como o sol?

Pode ser, mas isso não está claro. Afi nal, quem quiser instalar painéis fotovoltaicos e o aparelho que transforma a energia para que possa ser jogada na rede pública terá que assumir todos os gastos.

Por isso, exigimos que o governo federal, reforçado pelos estaduais e municipais, crie um programa de incentivo e fi nancie, até a fundo perdido, se necessário, a compra de componentes e a instalação da microgeração de energia solar em todo o país. E que fi nancie também a pesquisa e a indústria nacional de componentes, evitando dar lucro a empresas estrangeiras e aumentar a dependência nacional.

Exigimos também que as distribuidoras paguem, periodicamente, a energia que não foi usada pelo micro ou miniprodutor.

FÓRUM MUDANÇAS CLIMÁTICAS E JUSTIÇA SOCIAL
SGAN 905, Conjunto B, Sala 03
70790-050 - Brasília - DF
e-mail: fclimaticas@gmail.com - site: www.fmclimaticas.org.br
Tel: (61) 34478722

Exibições: 60

Comentar

Você precisa ser um membro de Articulação Antinuclear Brasileira para adicionar comentários!

Entrar em Articulação Antinuclear Brasileira

Fazemos parte da Frente por uma Nova Política Energética

Acesse!

Site      Facebook    Twitter

© 2024   Criado por Articulação Antinuclear BR.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço