Eletronuclear admite aumento do custo de Angra 3 em 1,6 bilhão

Da Redação, com agência

A Eletronuclear, estatal que administra a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, litoral do estado do Rio de Janeiro, esclareceu que o orçamento para construção da Usina Nuclear Angra 3 aumentou R$ 1,6 bilhão, em relação ao valor original, e não R$ 4 bilhões.

Rio de Janeiro - A Eletronuclear, estatal que administra a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, litoral do estado do Rio de Janeiro, esclareceu que o orçamento para construção da Usina Nuclear Angra 3 aumentou R$ 1,6 bilhão, em relação ao valor original, e não R$ 4 bilhões, como noticiado pela imprensa.

O orçamento foi reajustado em 13%, "com base na última inspeção de monitoramento do Tribunal de Contas da União (TCU), e hoje está fixado em R$ 13,9 bilhões", diz a nota.

Conforme a Eletronuclear, o orçamento original, de R$ 10 bilhões, foi corrigido monetariamente em 27%, com base em uma cesta de índices aplicáveis aos bens e serviços nacionais nos últimos quatro anos, e em 16%, de acordo com variação cambial euro/real do mesmo período. Isso elevou o orçamento para conclusão da usina de R$ 10 bilhões para R$ 12,3 bilhões.

"Logo, a elevação efetiva dos custos é R$ 1,6 bilhão (R$ 13,9 bilhões menos R$ 12,3 bilhões), ou seja, 13% acima do orçamento original", sustenta a nota.

A estatal informa que 80% dessa revisão do valor decorre da alta de custos de bens e serviços adquiridos no exterior, enquanto os 20% restantes se referem à elevação de bens e serviços nacionais.

Ainda de acordo com a Eletronuclear, o valor de R$ 4 bilhões, citado pela imprensa como equivalente a 40% acima do orçamento original, "é nominal e está baseado em valores monetários referentes a bases históricas distintas, o que distorce a realidade econômico-financeira do empreendimento". Agência Brasil

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