Na próxima quinta-feira, dia 8, o Conselho Nacional de Política Energética vai analisar os rumos que serão tomadas para a retomada e a conclusão da Usina Nuclear Angra 3. O governo avalia recorrer ao capital estrangeiro e parcerias com grandes empresas internacionais para terminar a obra que está parada desde 2015. Quinta, pode ser o dia D de Angra 3. A primeira opção seria a contratação de financiamento e, se ele não for suficiente, a entrada de um parceiro minoritário.O presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, que esteve nesta segunda-feira(5) para uma reunião com o Ministro Fernando Coelho Filho e para o lançamento o veículo elétrico de Itaipu. Ele disse que Angra 3 tem um orçamento fechado e vai precisar de capital. É possível que a Eletrobrás não tenha recursos para colocar na empresa:
“ É certo que não teremos financiadores no Brasil para financiar a conclusão dessa usina, e teremos que pensar em financiamento de estrangeiros. Dependendo do que for colocado, o quando eles podem financiar. Talvez de investidores também estrangeiros”, disse.
Ferreira Junior disse que a lei não permite a operação de usinas nucleares no Brasil por empresas privadas ou por empresas públicas de outros países. Com isso, um eventual parceiro terá participação financeira e a operação será integralmente delegada à Eletronuclear, que já opera Angra 1 e 2. A central nuclear Angra 3 tinha custo estimado em R$ 8,3 bilhões, mas o valor previsto para a conclusão já chega a R$ 17 bilhões
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