Foi no dia 26 de Abril de 1986 que a antiga União Soviética acordou para o pior desastre nuclear civil que atingiu sobretudo três das suas 15 antigas repúblicas: Rússia, Bielorússia e Ucrânia.
O sol ainda não tinha despontado esta sexta-feira e já dezenas de pessoas deixavam flores e acendiam velas junto ao monumento para as vítimas da pior catástrofe do nuclear civil, escreve a AFP. Chernobyl aconteceu há exactamente 27 anos, quando o reactor 4 da central nuclear explodiu, pegou fogo e uma nuvem radioactiva se espalhou, atingindo várias partes da então União Soviética – Rússia, Ucrânia e Bielorússia – e chegando a países da Europa como a Noruega ou partes do Reino Unido.
Todos os anos, desde esse dia, as vítimas são lembradas na Rússia, Ucrânia e Bielorússia. Parte da homenagem foi nesse monumento erguido em Slavoutitch, cidade ucraniana erguida a cerca de 50 quilómetros da central para onde foram deslocadas pessoas que trabalhavam na central e as suas famílias. Especialmente lembrados foram os bombeiros e trabalhadores da central que morreram em Chernobyl.
Em Kiev, a cerca de cem quilómetros da central de Chernobyl, familiares e amigos das vítimas e responsáveis governamentais da Ucrânia participaram numa cerimónia frente ao memorial de Chernobyl, mostrando fotografias das vítimas. O Presidente Viktor Ianoukovitch, através dum comunicado, fez chegar uma mensagem: “As recordações da tragédia apelam à unidade e à consolidação dos esforços do Governo e da sociedade” para realizar “projectos destinados a criar um ambiente seguro em Chernobyl”.
No ano passado, a Ucrânia iniciou obras para reduzir ao mínimo a ameaça de radioactividade da central encerrada definitivamente em 2000. Estas estão previstas para estarem concluídas em 2015.
Fonte: PÚBLICO e AFP
26/04/2013
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