De elevado custo e sem precedentes na história da energia nuclear, o plano passa por congelar o subsolo em torno dos quatro reatores mais afetados pelo sismo e consequente tsunami que devastaram parte do Japão a 11 de março de 2011. A Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a central de Fukushima, estava há mais de um ano a tentar implementar o projeto, para o qual precisava do aval e financiamento do Estado nipónico.
“Esta operação pressupõe um desafio e é preciso levá-la a cabo com extremo cuidado e dispondo de todos os dados necessários”, declarou o presidente da NRA, Shunichi Tanaka, no final da reunião realizada esta quarta-feira, em declarações reproduzidas pela NHK.
Com o OK da NRA, a operadora poderá dar início ao processo já amanhã. Este passa por congelar o solo e subsolo ao redor dos edifícios dos reatores nucleares atingidos, criando uma parede de gelo de 30 metros de profundidade e 1500 metros de comprimento, com uma temperatura a rondar os 30º celsius negativos, segundo explicou a Bloomberg em outubro. Com isto, os especialistas esperam conseguir evitar que a água do subsolo continue a ficar contaminada.
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