O Banco Mundial e as Nações Unidas fizeram um chamado nesta quarta-feira para arrecadar bilhões de dólares para fornecer eletricidade aos países mais pobres, mas descartaram investir em energia nuclear.
"Nós não trabalhamos com energia nuclear", disse o presidente do BM, Jim Yong Kim que, junto com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, delineou os esforços para garantir que todas as pessoas tenham acesso à eletricidade até 2030.
Kim disse a jornalistas que faltam entre US$ 600 bilhões e US$ 800 bilhões ao ano para alcançar o objetivo da campanha de fornecer acesso universal à eletricidade, dobrar a eficiência energética e a proporção das energias renováveis na matriz energética até 2030.
Em alguns países, apenas 10% da população tem eletricidade. Até agora, a campanha conseguiu a promessa de US$ 1 bilhão de um fundo de desenvolvimento da OPEP, US$ 500 milhões do americano Bank of America e US$ 325 milhões da Noruega.
Kim disse que a entidade que chefia prepara planos energéticos para 42 países, que estarão prontos em junho, mas não incluem a energia atômica. "A energia nuclear é um tema extremamente polêmico em alguns países", disse Kim.
"O grupo do Banco Mundial não dá apoio à energia nuclear. Pensamos que é um tema muito complicado que cada país continua debatendo", acrescentou.
Fonte: Terra | Sustentabilidade - 27 de Novembro de 2013•17h59 • atualizado às 18h58
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