O jornal Asahi, citando dados de uma reunião da força-tarefa da usina nuclear, estimou que a água contaminada poderia chegar à superfície em três semanas.
O jornal Asahi, citando dados de uma reunião na sexta-feira (2/8) da força-tarefa da usina nuclear, estimou que a água contaminada poderia chegar à superfície em três semanas.
A notícia mostra os obstáculos enfrentados pela Tepco (Tokio Eletric Power) dois anos e meio após um terremoto e um tsunami destruírem a usina de Fukushima, no maior desastre nuclear mundial desde Chernobyl.
Um dos maiores desafios da Tepco é tentar evitar que a água radioativa que resfria os reatores se misture com a água subterrânea fresca.
A Tepco tem injetado no solo um químico para construir barreiras para a água subterrânea. O método, porém, só é efetivo em solidificar o solo a partir de 1,8 metro abaixo da superfície. Segundo o jornal Asahi, contudo, a água contaminada subiu para um metro abaixo da superfície.
Ninguém da Tepco ou da autoridade reguladora japonesa estava disponível para comentar o assunto.
De acordo com o Asahi, um representante da Tepco afirmou na reunião de sexta-feira que um equipamento para escoar a água estaria pronto para uso no fim de agosto.
O jornal notou que a companhia teria que escoar 100 toneladas de água por dia para evitar o vazamento no mar, e que não estava claro onde á agua seria armazenada.
No mês passado, depois de negar durante meses, a Tepco reconheceu que água radiotiva já estava chegando ao oceano.
Fonte:
Noboru Hashimoto/Reuters (3/8/2013)
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